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                   SEGUNDO ELOY BRINGAS  UCEDA 
                  ( Perú ) 
                    
                  Nació  en 1º de noviembre de 1917. 
                    No fue escritor de oficio, pero sí poeta de nacimiento.  
                    
                  TEXTOS EN ESPAÑOL  -    TEXTOS EM PORTUGUÊS  
                    
                  
                  CAJAMARCA, CAMINOS DE POESÍA.  Compilación y edición:  Socorro Barrantes Zurita.  Foto carátula:  Victor Campos Ríos.  Cajamarca,  Perú:  APECAJ – Municipalidad Provincial  de Cajamarca, 2006.   302 p.   21 x 29 cm.               Ex. bibl. Antonio Miranda  
                    
                  
                  https://www.tripadvisor.com.br 
                    
                  ESO ERES CAJAMARCA 
                         (Joya milenária) 
                    (Fragmento) 
   
  La  dionisíaca linterna 
    al enlutarse la noche 
    de plenilunio, como lumbrera; 
    de Venus dormida 
    bajo las firmes plantas 
    del límpido Cumbe. 
   
    Soñando tendida 
    en el extenso, verdoso azafate, 
    como dulce princesa 
    perfumada con el éter 
    del filantropo Chonta. 
   
    La España de ayer 
    te envidió de reojo 
    te asedió sin descanso 
    el amor del norte 
    bastardo hijo de la podedumbre del dólar 
    te saquea sin reposo 
    ahogándonos luego escondiendo 
    el olfato de Dante 
    no beben de tus níveas aguas, porque 
    están aquí y no están 
    dejando de ti 
    fracciones de tu brillantés inmortal 
                    
                  SENTÍ 
                     
                    Sentí...  ¡que a vida! 
                      en mil fragmentos 
                      me abandonaba un día 
                      el justo cielo 
                      ebrio de placer 
                      de mi resto de vida se reía. 
   
                      En desconocida hazaña 
                      bramando rodaba, 
                      retándole al mundo 
                      que mi vida robaba, 
                      destellos de cielo, 
                      luces de Atila 
                      hoyaron mi mente 
                      no, no. ¿será mi locura? 
                        ¿O soy yo demente? 
                  De cara al cielo 
                    impetro a Dios 
                    una mano urgente 
                    una mano en mi ayuda, 
                    pero Dios es esencia, 
                    esencia de altura, 
                    sublime morfina 
                    que hace dormir 
                    la herida del alma, 
                    es perfume de vida 
                    sentir de flor muda 
                    icon marcada dosis de duda. 
                    
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                  Tradução: ANTONIO MIRANDA 
                    
                  
                  Foto: https://www.phimavoyages.com/  
                     
                   
                  ISSO ÉS CAJAMARCA 
                         (Joia milenária) 
                    (Fragmento) 
   
  A  dionisíaca lanterna 
    a enlutarse la noite 
    de plenilúnio, como luminária; 
    de Vênus dormida 
    sob as firmes plantas 
    do límpido Cumbe. 
   
    Sonhando deitada 
    na extensa, verdosa hospedeira, 
    como doce princesa 
    perfumada com o éter 
    do filantropo Chonta. 
 
                  A Espanha de ontem 
                    te invejou de esguelha 
                    te assediou sem descanso 
                    o amor do norte 
                    bastardo filho da podridão do dólar 
                    te saqueia sem repouso 
                    afogando-nos depois escondendo 
                    o olfato de Dante 
                    não bebem de tuas níveas águas, porque 
                    estão aqui e não estão 
                    deixando de ti 
                    frações de tua luminosidade imortal 
                    
                  SENTÍ 
                     
                    Sentí...  que a vida! 
                      em mil fragmentos 
                      me abandonava certo dia 
                      o justo céu 
                      ébrio de prazer 
                      ria de meu resto de vida. 
   
                      Em desconhecida façanha 
                      berrando rondava, 
                      desafiando o mundo 
                      que minha vida roubava, 
                      instantâneos de céu, 
                      luzes de Atila 
                      honraram minha mente 
                      não, não. será minha loucura? 
                      O sou eu um demente? 
                  De cara a céu 
                    impetro a Deus 
                    a mão urgente 
                    a mão em minha ajuda, 
                    mas Deus é essência, 
                    essência de altura, 
                    sublime morfina 
                    que faz dormir 
                    a ferida da alma, 
                    é perfume de vida 
                    sentir de flor muda 
                    ícone marcada dose de dúvida  
                    
                  * 
                   
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                  Página publicada em maio de 2022 
                
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